quinta-feira, 8 de abril de 2010

Saudade

Ao acordar olho para os lados, procuro um abraço, um beijo carinhoso. E tudo o que encontro são paredes, objetos, frio e saudades.

Em dias assim, em que o frio paira sobre a cidade, me congela o corpo saber que está longe. Dói-me o peito toda vez que ele bate sem o ritmo do seu coração perto para acompanhar.

Talvez o gelo do meu corpo derreta, talvez não. Talvez o frio na cidade cesse, talvez não. Talvez a chuva me molhe, talvez não. Mas se ela molhar, o gelo vai derreter, o frio vai cessar e meu amor, eu te juro, que vou correndo te encontrar. (08/04/2010)

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