terça-feira, 29 de maio de 2012

Pela utopia de ser

Eram trinta e poucas. Mas cabiam no coração.

Os olhos de quem procura abrigo. E a pureza de quem ainda é infantil.

A vida me chamava para ser e estar.

Naquele tempo, fomos amigos...pelo menos ali.

E eu era apenas um naquele infinito...de tanta ausência de seres.

O vazio. Era o todo daquele nada. Tudo o que conseguia ser, pois não era...

Eu queria viajar na velocidade da luz.

Pela minha utopia.

Colocar nos olhos também a esperança...

Porque toda vez que eu voltar ali será para ser mais.

Nossa esperança. Que compartilharemos pelas dificuldades.

Ainda teremos certeza da boa colheita no fim dessa caminhada...longa.

Lembrar: estamos unidos. E o nada que todos são não nos afeta.

Porque somos grandes. Porque podemos ser...tudo.

No final...seremos. E ser é nosso (maior) poder.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Essa dor(mência)!

Meu coração sente uma dor...e me puxa...

Não sei onde ir. Se fico. Ou vou. 

As coisas ficam mais brancas. Mais pretas. Mais coloridas. Tudo muda!

E a mudança é o melhor ponto de partida...

Ali nos encontramos. Cientes do que queríamos. Por onde começar.

Percebi que o mundo também muda...

E a gente segue...sem saber, sem entender e ver.

Hoje o mundo muda. Talvez não. 

Mas acordei outra pessoa. E essa dor não para.

Acabei achando um caminho sem fim no começo de todas as coisas.

Parti...e, outro dia, lembrei de você. 

(25/05/2012)