sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ela é só minha, só minha, minha, minha

Minha chuva

Encontro-me finalmente com a chuva
Suave, doce, meiga
Ela bate em minha janela
Procura abrigo

Meus olhos desejam absorve-la
Toma-la, guarda-la
Fico a observa-la cair
Leves passos pelo ar

Amargas, caem no chão
Escorrem e se vão
Misturam-se a sujeira
Perdem-se na imensidão

Choro por ela
Gotas desperdiçadas
Jogadas ao vento
Levadas para longe de mim
(23/02/2010)

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