sábado, 13 de fevereiro de 2010

De noite eu pude ver

Luar

No ceu da noite, irradiava uma luz. Brilhante. Misturava-se aos encantos do fim do dia, aos encantos do anoitecer. Pura, singela, ingenua. Tinha força, mas não a conhecia. Era tao simples, e tao bonita. Vinha de leve, e alcançava cada parte do coracao de quem a admirava.

Sua forma era evidente, redonda. Cheia naquele dia. Branco vibrante, radiante, divino. A cidade se enfeitava com essa nova cor. Vestia-se do mais belo tom, da maior beleza, transformava-se. Iluminada magistralmente pela lua.

Era quente, como o sol. Esquentava o ceu, as ruas, os coracoes. Pequena, roubava a atencao, parecia ser gigante. Acalentava os que sentiam falta de abraços, ternuras, afagos. Cuidava de alegrar os rostos tristes, dava-lhes a oportunidade de sorrir mais uma vez, e para sempre.

Com o tempo porem, foi perdendo sua força. Foi deixando de brilhar. Começou a desaparecer, foi se esconder. Escondeu-se atras do horizonte, para que apenas os olhares mais encantados pudessem descobrir o seu segredo. Amanha, ela voltaria ainda mais bela. (12/02/2010)

Um comentário:

  1. Pois é...Mas a lua, em sua onipresença, esconde segredos e mistérios longe de serem captados pelos mais comuns dos mortais...A lua é fascínio, marcas, enlevos, licantropia... E a grande algoz da alma dos poetas desavisados...Para sempre encantada!

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