terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Vemos as coisas como os nossos sentimentos

A cadeira

Tudo o que via era uma cadeira vazia
Solitária, que girava, sem ninguém
Parecia tão triste, tão infeliz
Pequena, pois fora esquecida

Sozinha, sem rumo
Trazia grande melancolia
Tinha sido abandonada
Seu dono a deixara, como coisa qualquer

Era, de certo, uma cadeira valiosa
Diferente, não era igual as outras
Talvez nem fosse uma cadeira
Via naquele objeto algo a mais

Podia se sentir dentro dele
Entendia a tristeza ali presente
Foi tão fundo que descobriu a verdade
A cadeira, era seu coração
(30/11/09)

Um comentário:

  1. Que tal jogar um cobertor nessa cadeira? Assim ela fica quentinha e confortavel!

    ResponderExcluir