Eram trinta e poucas. Mas cabiam no coração.
Os olhos de quem procura abrigo. E a pureza de quem ainda é infantil.
A vida me chamava para ser e estar.
Naquele tempo, fomos amigos...pelo menos ali.
E eu era apenas um naquele infinito...de tanta ausência de seres.
O vazio. Era o todo daquele nada. Tudo o que conseguia ser, pois não era...
Eu queria viajar na velocidade da luz.
Pela minha utopia.
Colocar nos olhos também a esperança...
Porque toda vez que eu voltar ali será para ser mais.
Nossa esperança. Que compartilharemos pelas dificuldades.
Ainda teremos certeza da boa colheita no fim dessa caminhada...longa.
Lembrar: estamos unidos. E o nada que todos são não nos afeta.
Porque somos grandes. Porque podemos ser...tudo.
No final...seremos. E ser é nosso (maior) poder.
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