terça-feira, 29 de maio de 2012

Pela utopia de ser

Eram trinta e poucas. Mas cabiam no coração.

Os olhos de quem procura abrigo. E a pureza de quem ainda é infantil.

A vida me chamava para ser e estar.

Naquele tempo, fomos amigos...pelo menos ali.

E eu era apenas um naquele infinito...de tanta ausência de seres.

O vazio. Era o todo daquele nada. Tudo o que conseguia ser, pois não era...

Eu queria viajar na velocidade da luz.

Pela minha utopia.

Colocar nos olhos também a esperança...

Porque toda vez que eu voltar ali será para ser mais.

Nossa esperança. Que compartilharemos pelas dificuldades.

Ainda teremos certeza da boa colheita no fim dessa caminhada...longa.

Lembrar: estamos unidos. E o nada que todos são não nos afeta.

Porque somos grandes. Porque podemos ser...tudo.

No final...seremos. E ser é nosso (maior) poder.

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