quarta-feira, 15 de junho de 2011

Último ato

A visão do alto é tão mais real, que me sinto falsa.

E ao conservar os detalhes nos olhos, encontro-me com o chão.

Molhado e sujo, de poeiras. E se misturam com meu sangue.

Vermelho e amargo, que o tempo azedou.

(15/06/2011)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pensamento irregular

Se das raízes, flores saem:

Por que das minhas raízes cores não tenho?

Não seria lógico flores nos...cabelos?

(23/03/2011)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Estranho

Espiral

No incompleto final
de círculos há fim.

Entre o branco
há o preto manchado,
do pretérito imperfeito.

Contra a verdade intensa
existem mentiras concretas,
que são o desejo descontrolado.

Num espiral de cores mágicas
há o desbotado da alma.
Ausência total de vida.

Em busca à sabedoria,
depara-se com desencontros.
Cheios de incertezas decididas.

No incompleto final de tudo
há a completa loucura de ser humano.

(02/03/2011)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

What?!

Das verdades eu quero uma.

Você me ama?

(22/02/2011)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sennexo

Dos teus lábios serei colibri.
(31/01/2011)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Amor, por quem és?

Teus olhos negros eu já quase apaguei. Mas, no fundo, ainda posso (quero) vê-lo.

E o que procurei e não encontrei desisti, eu entendi o amor. Eu entendi.

Eu não te conheço, e muito menos a mim.

Eu descobri. Dentro de coração há amor.

E não é preciso sorte, sim coragem.

Tenho? Falta, então, contar-te tudo agora.

Antes tenho de saber se o amor é teu.

Logo esqueço lembrando teus olhos negros. Negro meu amor não é.

(11/01/2010)

Expectativas novas (Tentar)

Tentou passar, mas a rua estava bloqueada.

Entraria na próxima e andaria um quarteirão. Dobraria na esquina. Logo, que tinha pressa.

Mas pulou as barreiras e disparou. Nunca soube onde ia findar.

(11/01/2011)